Contando na chuva

Havia chovido a noite toda, já tinha passado a hora do almoço e ainda continuava a chover. Marta olhava pela janela esperando que as gotinhas de chuva passassem de cair para que ela pudesse sair para brincar no jardim. Mas a chuva não parava, porém Marta viu que estava fraquinha, então ela teve uma idéia...colocou sua capa...seu chapéu...suas botas e saiu para o jardim.

Ao sair, marta avistou, bem próximo a porta, em cima de um cogumelo, UM Grilo, que cantava todo sorridente. Em suas mãos havia um grande graveto que parecia um microfone e ele cantava se parar.

Como platéia da cantoria do Sr. Grilo, Marta viu DUAS irmãs tartarugas, toda colorida que alegremente apreciavam a apresentação do cantor.

Próximo a eles, estava acontecendo uma bagunça. Tinham TRÊS ratinhos que brincavam de esconde-esconde entre as pedras.

Marta estava achando tudo aquilo muito divertido, parecia que em seu jardim estava acontecendo uma festa. De repente apareceram QUATRO lindas borboletas, que vieram voando e pousaram aos ratinhos e com suas asas tentavam escapar das gotinhas da chuva. Elas eram bonitas e bem coloridas.

Bem pertinho das borboletas Marta viu uma poça grande, parecia um pequeno lago, e nela haviam CINCO sapinhos, brincando com a água e se divertindo com as gotinhas que faziam cada vez que pulavam na água.

Então Marta ouviu uma cantoria diferente, bonita, bem harmoniosa. Eram SEIS passarinhos que estavam curiosos para saber o que estava acontecendo. Então eles pousaram do telhado da casa para observar a movimentação no jardim.

Marta estava se divertindo... e viu que do lado de sua casa havia uma família com SETE caracóis, eles também estavam vindo para a festa do jardim. Que coloridos e bonitos eles eram.

Marta levou um susto porque de repente a graminha, que estava ao lado dos caracóis começou a se mexer, então ela viu que eram OITO minhoquinhas que estavam saindo da terra para também participar da festa.

Que legal que estava ficando o jardim, colorido, alegre, cheio de bichinhos. Como se não houvesse barulho suficiente, Marta notou outro som...parecia um ti-ti-ti sem fim. Então Marta viu que no canteiro de rosas da mamãe haviam NOVE joaninhas que falavam sem parar e todas ao mesmo tempo. Como elas tinham assunto.

E no cantinho da jardim, Marta viu um formigueiro e em cima dele haviam DEZ lindas formiguinhas. Algumas estavam carregando folhinhas.

Que festa legal o jardim estava tendo, cheia de bichinhos coloridos e alegres. Mas... de repente a chuva ficou mais forte, então Marta correu para dentro da casa.

Mas Marta  agora estava contente e feliz, mesmo não podendo mais brincar no jardim.

Ela então teve outra idéia, pegou o lápis e papel e resolveu escrever para a sua amiga que mora em outra cidade e lhe contar que ela já sabia ler, escrever e que com seu  lindo jardim descobriu que também já sabia contar de UM a DEZ.

Sugestão de atividade dado pelo CIMEI Benedita Lago

Agentes: Evelina, Daniela, Mara

A lagarta e a borboleta (Vera Guedes)

Era uma vez...

uma lagarta envergonhada,

que pelo chão se rastejava,

e todo mundo debochava:

Que lagarta desengonçada,

feia e maltratada!

Ninguém, dela gostava,

as pessoas, ela assustava.

Pobre Dona Lagarta...

muito triste ficou

e sentindo-se desprezada,

em um casulo se fechou.

E assim...

passaram-se os dias,

ninguém a sua falta sentia,

Até que em belo cenário,

enquanto o sol, a vida, aquecia,

e a rosa, o jardim floria,

em um galho pendurado,

o casulo se abria.

E uma linda borboleta,

de asas bem coloridas,

o casulo deixou,

alegrando nossa vida.

E todos viram o milagre,

que a natureza preparou,

a feia e envergonhada lagarta,

na borboleta se transformou.

Já não era desengonçada,

mas linda e cheia de graça.

E a todos superou.

Pois já não se rastejava,

pelo contrário, voava,

o céu, enfim, conquistou.